Segundo Cardoso (2013), a elaboração do projeto ético-político do serviço social brasileiro se inicia muito antes do processo de reabertura democrática no final da década de 1970 e meados da década de 1980. Suas bases foram sendo construídas por meio da necessidade da construção de referenciais teóricos que pudessem apreender e explicar a realidade latino-americana, na recusa de referências estrangeiras, sobretudo a europeia e a americana.



CARDOSO, P. F. G. Ética e Projetos Profissionais: os diferentes caminhos do Serviço Social no Brasil. Campinas: Papel Social, 2013.



A partir dessas informações e do conteúdo estudado no livro-texto da disciplina respeito das primeiras bases que alimentaram o PEPSS, ou seja, dos primeiros debates travados na América Latina, o marco que instaurou o progressismo na profissão foi:



a.
o novo tratamento operado pelo Estado desenvolvimentista às expressões da questão social, no chamado desenvolvimentismo conservador.

b.
o momento da institucionalização da profissão pelo Estado burguês.

c.
a gênese da profissão, marcada pela necessidade de um profissional qualificado para lidar com as expressões da questão social.

d.
os esforços progressistas que puderam se desenvolver livremente na América Latina, mesmo em cenários ditatoriais, como no caso do Brasil.

e.
o Movimento de Reconceituação, que marca as primeiras iniciativas progressistas na profissão com o propósito de questionar e tensionar a construção de referenciais teóricos latino-americanos.