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Leia o texto atentando-se para as ideias do filósofo alemão Immanuel Kant.
Kant vê a necessidade e o motivo para processar a razão não em um defeito originário da mesma, mas numa certa falta de autocompreensão ou autocrítica, que se manifesta justamente na reclamação indevida do direito de julgar sobre questões que não são da sua competência. Que a razão se ocupe com esse tipo de questões é, no entanto, não culpa dela, mas trata-se antes de uma "disposição natural" dela, ou, como lemos na primeira Crítica, é o "destino da razão humana sentir-se importunada por questões a que não pode esquivar-se. Pois elas lhe são propostas pela própria natureza da razão", mas que "também não pode resolver, já que ultrapassam toda a capacidade da razão humana" - só que, usando os princípios "inevitáveis no curso da experiência e, ao mesmo tempo, suficientemente comprovados por esta", ela vai se "elevando gradativamente a condições mais remotas", e envolvendo-se assim, cada vez mais, em "trevas e contradições".
Segundo o texto lido, julgue as afirmativas:
I. Kant critica a razão por um defeito originário dela mesma.
II. O problema da razão não é o conhecer, mas a falta de autocompreensão.
III. A razão tem uma disposição natural para se importunar com questões que não pode resolver.
IV. Devido ao defeito originário da razão, ela está condenada a viver em trevas e contradições, sem poder se elevar.
Está correto o que se afirma em
A)I, somente.
B)Ie llI.
C)II e III.
D)II e IV.
E)III e IV.
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