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Sagot :
Resposta:
Até meados do século XI, os scriptoria, enquanto espaços de produção livreira, eram encontrados dentro das catedrais e monastérios. Acrediua-se que apenas as instituições que contavam com boas condições materiais poderiam ter um número suficiente de monges ou freiras empenhados na escrita, de tal forma que trabalhos necessários para a sobrevivência da instituição monástica, como a agricultura e a criação de animais, não fossem prejudicados por falta de pessoas. Porém, a partir do renascimento do século XII, com o desenvolvimento do ambiente urbano e o surgimento das universidades, a importância das instituições eclesiásticas na produção de conhecimento foi descentralizada. No mesmo período, catedrais, abadias e conventos passaram a compartilhar o protagonismo na produção manuscrita com ambientes mais laicos ou corteses. Isso ocorre na Península Ibérica, quando Afonso I de Portugal e Afonso X de Leão e Castela contavam com equipes de amanuenses que trabalhavam para coordenar, pela palavra escrita, os projetos políticos e culturais de seus respectivos reinos.
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