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1. O Narrador do livro “Um Rio Corre na Lua” de Ruy Espinheira Filho
É um Narrador observador:
…(…) "Dona Madalena, a benzedeira, já estava de prontidão, o lampião aceso sobre a mesa, o cheiro forte de ervas pairando no ar."… (…) (Capítulo 1)
2. A partir do Ponto de vista de Terceira pessoa, o que permite uma visão mais ampla e imparcial dos acontecimentos, contribuindo para a construção da atmosfera misteriosa e surreal da história.
3. Estrutura do texto
A Introdução:
Temos a apresentação da cidade de Rio da Lua e seus personagens peculiares.
O Desenvolvimento:
A aparição da imagem de Nossa Senhora na Lua gera comoção e questionamentos entre os moradores.
O Clímax:
O padre tenta desvendar o mistério da imagem, enquanto a fé e a superstição se intensificam na cidade.
O Desfecho:
A imagem desaparece, deixando dúvidas e incertezas sobre sua origem e significado.
4. Sao estes os Personagens principais:
▪️Dona Cinha
Uma senhora que vê pela vidraça da janela, a suposta imagem da Santa .
▪️ Doutor Salgado: Homem cético e racionalista, que se confronta com a fé dos outros, que investiga a aparição.
▪️Padre Belarmino: Figura religiosa que tenta explicar a aparição da imagem de acordo com a doutrina católica.
▪️ Dona Madalena: Benzedeira e vidente que utiliza métodos populares para lidar com os acontecimentos misteriosos.
5. O Tempo e espaço no livro
➖Tempo: Não especificado, mas sugere-se um período rural e tradicional, provavelmente entre 1950 ou 60 .
➖Espaço: Cidadezinha fictícia de Rio da Lua, marcada por costumes e crenças populares.
6. O Tema principal:
É a Fé e superstição, pois a história explora a relação entre fé religiosa, crenças populares e ceticismo, questionando a natureza da verdade e da crença.
7. O Conflito principal seria o Conflito entre a fé e a razão onde o Doutor Salgado representa a visão racionalista, enquanto os outros personagens se apegam à fé e à superstição para explicar os acontecimentos.
8. No Final do livro a imagem desaparece sem explicação, deixando os personagens e o leitor com dúvidas e convida o leitor a refletir sobre o significado da história e a natureza da fé.
9. Iremos encontrar uma Intertextualidade , nas referências à cultura popular brasileira, como lendas, contos folclóricos e religiosidade, para construir a atmosfera da história.
A figura de Dona Madalena, a benzedeira, remete à tradição das rezadeiras e curandeiras presentes na cultura popular brasileira.
Outra obra com intertextualidade:
* Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa: O romance também utiliza elementos da cultura popular brasileira, como lendas e linguagem coloquial, para criar uma narrativa rica e complexa.
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