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O Rococó foi recebido de forma bastante dividida pelos críticos e intelectuais de sua época. Alguns o consideravam uma evolução natural do Barroco, caracterizado por seu estilo mais delicado, leve e ornamentado. Eles apreciavam a exuberância, a sensualidade e a fantasia presentes nas obras rococós.
Por outro lado, havia críticos que viam o Rococó como um estilo superficial, excessivamente decorativo e desprovido de conteúdo artístico verdadeiro. Para eles, as obras rococós eram frívolas, vazias e decadentes, desprezando a ênfase dada à ornamentação e à decoratividade.
Alguns intelectuais também criticavam o Rococó por considerá-lo uma ruptura com a tradição clássica e austeridade do Barroco, acusando-o de ser excessivamente feminino e efêmero.
No geral, o Rococó foi recebido com controvérsia e divisão entre os críticos e intelectuais de sua época, refletindo as diferentes perspectivas e sensibilidades artísticas daquele período.