Gênesis 17:1-9 descreve um momento crucial na relação entre Deus e Abraão, estabelecendo uma aliança fundamental que molda a história do povo de Israel. A passagem começa com Deus aparecendo a Abraão quando ele tem 99 anos de idade. Deus se apresenta como "El Shaddai" (Deus Todo-Poderoso) e ordena a Abraão que ande em Sua presença e seja íntegro.
Deus declara a intenção de fazer uma aliança com Abraão, prometendo multiplicar grandemente sua descendência. Em sinal dessa aliança, Deus muda o nome de Abrão para Abraão, que significa "pai de uma multidão de nações". Deus promete que Abraão será extremamente fértil e que dele sairão nações e reis.
Além de prometer uma descendência numerosa, Deus também promete a Abraão e aos seus descendentes a terra de Canaã como uma possessão perpétua. Este pacto é descrito como eterno, significando que suas promessas e obrigações durariam para sempre.
Para marcar esta aliança, Deus estabelece a circuncisão como um sinal físico que deveria ser seguido por Abraão e todos os seus descendentes. Todos os homens deveriam ser circuncidados como um sinal de pertença ao pacto com Deus. Abraão aceita esta condição e cumpre o mandato divino, estabelecendo a circuncisão como um rito central para sua família e descendência.
Essa passagem, portanto, não apenas reforça as promessas de Deus a Abraão, mas também estabelece um ritual importante que seria um marco distintivo para o povo israelita. A aliança com Abraão se torna um tema central na narrativa bíblica, influenciando fortemente a teologia e identidade do povo de Israel.
