[. ] a produção do espaço deverá localizar-se no contexto de uma teoria emergente da organização social, classificada como estruturacionista, de modo que leve em conta o papel da ação, de um lado e o da estrutura de outro, na produção de fenômenos e formas espaciais. Já que há contingência e litígio, a produção do espaço deve ser apreendida enquanto uma complexa articulação entre estrutura e ação, sempre em movimento. Em outras palavras, as formas espaciais constituem, na verdade, o resultado da interseção da organização e do desenvolvimento espaciais, ou seja, de elementos voluntarísticos com os processos estruturais. O que interessa não são as formas em si, mas o processo o qual envolve, também, as forças políticas e ideológicas na produção do espaço. (NOGUEIRA, Marly. Sete Lagoas: a dinâmica funcional de um lugar na rede urbana de Minas Gerais. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - UFRJ/IGEO, Rio de Janeiro, 2003, p. 62). Sobre a produção histórica dos espaços, avalie as afirmativas a seguir: I. A produção e alteração do espaço encontra-se na interseção entre o papel da ação humana e os fenômenos da estrutura natural. II. O espaço determinado pelo relevo, clima e vegetação é inalterável pela ação humana, é um fenômeno natural exclusivamente estrutural. III. Compreender o processo de ocupação do espaço pelos seres humanos implica em observar uma linha que vai de uma suposta natureza pura e original até uma integralidade espacial urbanizada. Está correto o que se afirma em: