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O Regime Militar Brasileiro (1964-1988) foi marcado por uma bipolarização no âmbito da política e da arte, entre os que apoiavam e os que criticavam o regime. Dentro do segundo grupo, destacaram-se os músicos que produziram canções de protesto, algumas das quais vinham envoltas em metáforas, além de outros recursos estilísticos, no intuito de ocultar à Censura sua mensagem subliminar. Dentre essas músicas, pode-se identificar a “Canção da despedida”, de Geraldo Vandré no seguinte trecho: “Já vou embora, mas sei que vou voltar/ Amor não chora, se eu volto é pra ficar/ Amor não chora, que a hora é de deixar/ O amor de agora, pra sempre ele ficar.// Eu quis ficar aqui, mas não podia/ O meu caminho a ti, não conduzia/ Um rei mal coroado,/ Não queria/ O amor em seu reinado/ Pois sabia/ Não ia ser amado… ” Com base na crítica retratada pela letra da música, é possível reiterar que: I a crítica ao regime militar se restringiu aos artistas; os demais cidadãos encontravam-se satisfeitos com as mudanças sociais, políticas e econômicas. II durante a ditadura, os opositores ao regime se exilavam por conta própria ou eram obrigados a viver o exílio para se protegerem da perseguição política. III o trecho da música destaca que o eu-lírico está sofrendo para sair do país, pois está deixando um amor e deseja voltar em breve. Está CORRETO o que se afirma em: I e III. I, apenas. I e II. II e III. II, apenas.​