“— Seu Adolfo, certo? — Lupércio. — Errei por pouco. Estou procurando a casa onde nasci. Sei que ficava ao lado de uma farmácia. — Qual delas, a Progresso, a Tem Tudo ou a Moderna? — A Moderna. — Então é essa. — Fica na Rua Voluntários da Pátria. — Claro. A velha Voluntários. Sua casa está lá intacta. Ele sente vontade de chorar. A cor era outra. Tinha mudado a porta e provavelmente uma das janelas. Mas não havia dúvida, era a casa da sua infância. Bateu na porta. A mulher que lhe abriu lhe parecia vagamente familiar. Seria... — Titia? — Puluca! Bem, meu nome é... — Todos chamavam você de Puluca. Entre.” Na escrita, usamos sinais de pontuação como recursos para indicar as pausas ou a entonação da leitura, para realçar algum elemento ou deixar claro o sentido da frase, evitando ambiguidades ou equívocos. Há, também, os que são usados para indicar uma interrupção ou sentido da rase em aberto e, ainda para indicar um diálogo mostrando claramente a fala da personagem. Quanto aos sinais [—] e [...] empregados no texto acima, assinale a opção onde está correto afirmar o que se diz sobre eles: Somente as reticências estão empregadas corretamente, enquanto que o travessão destaca um elemento no interior da frase. O primeiro emprego das reticências indica surpresa, mas permite ao leitor uma interpretação de duplo sentido. O travessão está sendo usado para indicar a fala do narrador e não da personagem. O travessão está sendo usado para indicar a fala das personagens e as reticências expressam hesitação, surpresa nos dois casos em que foram usados. Somente o emprego do travessão está correto pela introdução da fala da personagem posto que as reticências reforçam a intensidade da fala do narrador