O Reino de Songai adotou o islamismo como religião principal devido a vários fatores. Em primeiro lugar, a expansão do Islã na região foi facilitada pelos contatos comerciais e interações culturais com os povos muçulmanos do norte da África e do Oriente Médio. Com o comércio de ouro, sal e outros bens, a região de Songai estabeleceu laços econômicos e políticos com os muçulmanos, o que levou à disseminação do islamismo na região.
Além disso, o islamismo oferecia aos governantes de Songai uma forma de legitimar seu poder e autoridade, uma vez que o islamismo era associado a noções de justiça e ordem social. Ao adotar o islamismo, os governantes de Songai podiam consolidar seu poder e obter o apoio da elite muçulmana local.
Por fim, o islamismo também oferecia uma estrutura religiosa e moral que ajudava a unificar a população de Songai, criando uma identidade comum e promovendo uma maior coesão social. Assim, a adoção do islamismo como religião principal pelo Reino de Songai foi motivada por uma combinação de razões políticas, econômicas e sociais.
