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Após a Idade Média, a dança passou a ser vista como uma forma de entretenimento mais sofisticada e refinada, frequentemente associada à nobreza e à elite. Esta visão elitista da dança continuou a prevalecer através dos séculos seguintes, com grandes coreógrafos e bailarinos como Marius Petipa e Vaslav Nijinsky criando obras que eram destinadas a serem apreciadas pela alta sociedade.
Além disso, a dança passou a ser mais utilizada como uma forma de expressão artística e de contar histórias, especialmente com o desenvolvimento do balé clássico e da ópera-ballet. Estas formas de dança eram frequentemente baseadas em narrativas mitológicas, contos de fadas e histórias épicas, reforçando o aspecto de entretenimento e educação para a audiência.
Com o surgimento do ballet moderno e da dança contemporânea no século XX, a dança passou a ser mais inclusiva e acessível a diferentes públicos, deixando de ser exclusivamente voltada para a elite. Este desenvolvimento levou a uma maior diversidade de estilos de dança e a uma maior representatividade de diferentes culturas e perspectivas na dança.
No geral, os principais aspectos sociais "adquiridos" pela dança após a Idade Média foram a valorização da dança como forma de entretenimento sofisticado e artístico, a inclusão de diferentes perspectivas e culturas na dança, e a sua utilização como uma forma de expressão individual e coletiva.