A história de “A Terra dos Meninos Pelados” é encantadora e repleta de imaginação. Vou criar um cordel curto inspirado nesse universo.
Tatipirun, a Terra dos Meninos Pelado
No sertão de Tatipirun,
Onde o sol queima o chão,
Vive Raimundo, o menino careca,
Com olhos azuis e pretos,
Um coração cheio de sonhos.
Raimundo sofria com o bullying,
Os amigos zombavam de sua cabeça pelada,
Mas ele não se abalava,
Pois tinha um segredo guardado.
Num dia quente de verão,
Raimundo fugiu para a mata,
E lá, entre árvores e riachos,
Descobriu um mundo mágico.
Em Tatipirun, todos eram como ele,
Sem cabelos na cabeça,
E os olhos dançavam entre cores,
Como um arco-íris no céu.
As plantas falavam,
Os animais tinham voz,
E Raimundo aprendeu a ouvir,
A respeitar cada ser.
Na cidade dos meninos pelados,
Não havia bullying nem preconceito,
A amizade reinava
E todos se entendiam perfeitamente.
Raimundo fez amigos:
O Tronco Baixinho,
A Dona Aranha Vermelha,
E até o carro que falava.
E assim, Raimundo aprendeu
Que a diferença é nossa riqueza,
Que a amizade é o maior tesouro,
E que a empatia é o caminho.
E quando voltava para casa,Raimundo sorria,
Pois sabia que Tatipirun
Era mais do que um sonho.
E assim termina o cordel
Do menino de olhos azuis e pretos,
Que encontrou a Terra dos Meninos Pelado
,E descobriu o verdadeiro significado da vida.
"Em A terra dos meninos pelados", Graciliano Ramos aborda esse
assunto o que é ser diferente?
Será que precisamos ser iguais aos outros para sermos aceitos?
As diferenças podem nos separar, criando conflitos.
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Liziamarcia
Mestre em português
