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O poeta come amendoim Mário de Andrade [. ] Brasil. Mastigado na gostosura quente do amendoim. Falado numa língua corumim De palavras incertas num remeleixo melado melancólico. Saem lentas frescas trituradas pelos meus dentes bons. [. ] Brasil amado não porque seja minha pátria, Pátria é acaso de migrações e do pão nosso onde Deus der. Brasil que eu amo porque é o ritmo do meu braço aventuroso, O gosto dos meus descansos, O balanço das minhas cantigas amores e danças. Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito engraçada, Porque é o meu sentimento pachorrento, Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de dormir. ANDRADE, Mário de. Poesias Completas. São Paulo: Martins Editora, 1955. P. 157-158. Considerando o fragmento do poema, que pertence à primeira geração modernista, estão corretas as duas afirmativas: