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Paciente do sexo masculino, 26 anos, destro, natural e residente em Raposos, Minas Gerais, casado, católico, segundo grau completo, garçom e cozinheiro. O paciente foi encaminhado ao Hospital de Ensino Instituto Raul Soares, Belo Horizonte, no dia 8 de fevereiro de 2006. No dia 6 de fevereiro, saíra do trabalho às 21 horas, não retornando para sua casa em Raposos, região metropolitana de Belo Horizonte. Foi encontrado vagando próximo à rodoviária de Belo Horizonte no dia 8 de fevereiro. Não se lembrava de nenhum fato relacionado à sua autobiografia, não sabia seu nome, nem reconhecia nenhum de seus familiares. Apresentava dificuldades na compreensão de palavras, nomeação de objetos e atribuição de função a estes, além de vocabulário pobre. Muitas vezes não compreendia o que The era perguntado. Não eram evidentes alterações da atenção, do pensamento, do afeto e do humor. Os exames fisico geral e neurológico não mostraram alterações. anh
Segundo os familiares, antes desse quadro não houve mudança do comportamento do paciente ou quaisquer conflitos pessoais ou fatores estressantes eram evidentes. Era tabagista, fumando cerca de 30 cigarros/dia, além consumir bebidas alcoólicas ocasionalmente, sem preencher critérios para dependência. Na família, não havia história de doenças psiquiátricas
ou neurológicas. O paciente foi submetido à ampla propedeutica complementar. O exame de liquor também não revelou qualquer alteração. O eletroencefalograma mostrou atividade de base
normal sem paroxismos epilépticos. No seguimento ambulatorial, o paciente dizia não se lembrar de qualquer fato ocorrido antes do dia 6 de fevereiro, mantendo dificuldades na compreensão e no uso de palavras, no reconhecimento e na utilização de objetos e conceitos culturais. Não sabia mais ler ou escrever. Afirmava também não saber mais o que era fumar.
O paciente passon a mostrar-se preocupado com a perda de memória, tentando aprender tudo o que lhe era comentado. Progressivamente, começou a lembrar-se de alguns fatos, expecialmente eventos isolados da infância. Tais recordações apresentavam gradiente temporal, ou seja, as lembranças surgiram de acordo com a ordem em que ocorreram na vida. do paciente até cerca de oito anos de idade. Após um ano de acompanhamento, o paciente apresenta lembranças esparsas qu que não se articulam bem. Não consegue cor contextualizar o que aprende e, apesar de não exibir alterações do humor, apresenta-se socialmente isolado. Mantém-se casado, tendo mudado de cidade. Não retomou as antigas ocupações como garçom e cozinheiro, ou mesmo seus hábitos de lazer.
COM BASE NO CASO CLÍNICO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO.
3. Explique as etapas que ocorrem na formação da memória. (aquisição, retenção temporária,
consolidação, retenção permanente, esquecimento e evocação) . O que é memoria a curto prazo? O que é memória operacional?
4 . O que é memória a longo prazo?
responda e coloque as referências utilizadas
Sagot :
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