Durante a Idade Média e o início da Idade Moderna, era do interesse dos reis europeus se aliarem com a burguesia e o clero por várias razões estratégicas. A aliança com a burguesia, composta principalmente por comerciantes e artesãos, fornecia aos reis recursos financeiros vitais. A burguesia, em troca, recebia proteção e privilégios que favoreciam suas atividades econômicas, fortalecendo assim a economia do reino.
A aliança com o clero era igualmente importante, pois a Igreja tinha uma enorme influência espiritual e social sobre a população. Ao manter uma relação estreita com o clero, os reis garantiam a legitimidade e o apoio moral de suas governanças. O clero, em troca, recebia terras, privilégios e proteção real, consolidando seu poder e influência.
Essas alianças permitiram aos reis centralizar e fortalecer seu poder, reduzindo a influência da nobreza feudal, que tradicionalmente competia pelo controle. A colaboração com a burguesia e o clero ajudou a estabelecer um Estado mais organizado e estável, promovendo a formação de nações centralizadas e modernas. Assim, as alianças estratégicas com esses grupos foram essenciais para o desenvolvimento e consolidação das monarquias europeias.
