As concepções de ensino-aprendizagem (abordagens didáticas) deixaram de priorizar a transmissão verbal de conteúdos do professor para o aluno. O foco do processo educativo hoje está no protagonismo do aluno. Contudo, isso não significa que o trabalho do professor é menor. Pelo contrário, pautando essas transformações no ensino, temos a instituição de uma normativa, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que orienta o ensino de Geografia na Educação Básica pautado no ensino por competências. O professor de Geografia é um ator na organização dos processos de ensino-aprendizagem e deve prezar por uma concepção didática alinhada com as principais normativas e leis que regulamentam a educação, transformando os processos de ensino-aprendizagem protagonizados pelos alunos.​​​​​​​ Descrição da imagem não disponível Você é o professor de Geografia, e seus alunos estão sempre animados, desenvolvendo projetos e diversas atividades, chamando atenção da professora Camila. Ela procura você para conversar e pergunta: “como você desperta a participação dos seus alunos?”. Você fala que valoriza o protagonismo dos alunos e o ensino por competências na construção da aula. A professora Camila fala que também faz isso e descreve as aulas que planeja com materiais sobre o conteúdo e como promove questões. Você explica, então, com um exemplo de atividade que desenvolve com os alunos, o júri simulado. O júri simulado é a atividade final da sua disciplina, na qual você divide os alunos em três grupos: uma parte de defesa, outra parte de acusação e o júri popular. O tema do júri é uma situação-problema, um caso que você elaborou a partir do conhecimento dos alunos pensando em algo que os desafie e que se relaciona com os conteúdos da Geografia. Os grupos de alunos se preparam para o caso, para defendê-lo ou acusar, e o júri popular tem o objetivo de acompanhar as discussões, estudar o caso e tomar uma decisão final. Cada grupo tem tempo de se preparar, estudar e de ter reuniões orientadas por você sobre o processo. Ao final, existe o