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A herança do colonialismo é chamada
colonialidade
. Aníbal Quijano, intelectual peruano, aborda o conceito de
capitalismo
do poder, formado pelo tripé:
ser
,
saber
e
esperançar
. A colonialidade do poder é transposta em diversos pontos, entre eles a colonialidade do
saber
e a colonialidade do
ser
. A
colonialidade
está bastante vinculada às nossas instituições educacionais, representadas, por exemplo, nas nossas escolhas textuais e de práticas pedagógicas. Abordamos diversas
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, inclusive a colonialidade da
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, que segue a mesma estrutura de
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,
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e
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.
Neste sentido, podemos pensar que a
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da linguagem é formada por uma estrutura fixa, na qual somente uma norma, uma única vertente é aceita. Desta forma, as práticas educacionais, se permeadas pela colonialidade da linguagem, refletem o tripé do
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, do
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e do
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.
Para tanto, precisamos então
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a linguagem e isso é feito aqui através da problematização dos conceitos de
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,
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,
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e
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. Os dois primeiros termos são advindos de comunidades populares, uma andina e outra de campesinos e palenqueros colombianos. Já sulear convoca a
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e nos dá orientação não só geográfica, mas também epistemológica e com isso nos auxilia a pensar de forma mais local e assim incluir nossos estudantes e seus falares, observando-os enquanto sujeitos. E, por último,
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, é um conceito freireano que nos guia a práxis.
Nossa sala de aula, diversa e múltipla, pode/deve ser representada pelas línguas. Assim, é uma questão ética docente apresentar e promover as línguas e culturas na sala de aula,
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a linguagem e abrindo nossa perspectiva sobre a visão de língua e nossa prática educativa.