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proteína Ras funciona como um interruptor molecular que é “ligado” por outras proteínas (GEF) que a induzem a dissociar o seu GDP e ligar GTP. Uma proteína ativadora de GTPase de Ras (GAP) a conduz ao seu estado “desligado” pela indução da hidrólise do GTP a GDP pela Ras muito mais rapidamente do que sem essa proteína. Assim, a Ras funciona como se fosse um interruptor de uma lâmpada que é ligada por uma pessoa e desligada por outra. Considere uma célula na qual o gene que codifica a proteína Ras sofreu uma mutação que inativa sua capacidade de hidrolisar o GTP. Considerando que a via de sinalização da Ras tem um papel muito importante em processos de proliferação, sobrevivência e diferenciação, quais consequências são esperadas como resultado desta mutação?

Sagot :

Resposta:

A mutação que inativa a capacidade da proteína Ras de hidrolisar o GTP resultaria em uma proteína Ras sempre "ligada", ou seja, sempre na forma ativa. Como a Ras ativa está constantemente enviando sinais de proliferação celular, a célula provavelmente irá proliferar de forma descontrolada, levando ao crescimento desordenado e possivelmente ao desenvolvimento de câncer. Além disso, a falta de regulação adequada da via de sinalização da Ras pode interferir em processos normais de sobrevivência e diferenciação celulares, resultando em distúrbios no desenvolvimento e na homeostase celular. Em resumo, a consequência esperada dessa mutação seria um aumento desregulado da proliferação celular e possíveis impactos negativos na sobrevivência e diferenciação celulares.