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Ao nos depararmos com textos epidemiológicos ou que se referem a medidas epidemiológicas populacionais os termos taxa de natalidade e taxa de fecundidade são frequentemente utilizados. No entanto divergem em seus significados

Sagot :

Para analisar as afirmativas sobre os termos "taxa de natalidade" e "taxa de fecundidade" no contexto epidemiológico, vamos avaliar cada uma delas:

I. O coeficiente de natalidade tem relação com o número de nascidos vivos, por mil habitantes, em uma região e as mulheres de 15 a 49 anos na mesma região.

Correto. O coeficiente de natalidade refere-se ao número de nascidos vivos por mil habitantes em uma determinada região durante um certo período de tempo. Ele também pode ser relacionado especificamente às mulheres em idade fértil (15-49 anos), pois são elas que contribuem diretamente para os nascimentos.

II. O uso do coeficiente de natalidade permite analisar as variações regionais e temporais relacionadas à natalidade e estimar o componente migratório da variação demográfica.

Correto. O coeficiente de natalidade é uma medida importante para entender as taxas de nascimento em diferentes regiões e ao longo do tempo. Além disso, variações no coeficiente podem ser utilizadas para inferir informações sobre migração, já que mudanças na população podem afetar diretamente o número de nascimentos.

III. A taxa de fecundidade é obtida a partir do número de nascidos vivos em uma área multiplicado por 1000, dividido pela população total residente.

Incorreto. A taxa de fecundidade refere-se ao número médio de filhos que uma mulher teria ao longo de sua vida fértil, geralmente calculada para um grupo específico de mulheres (como as mulheres em idade fértil). Ela não é obtida a partir do número de nascidos vivos dividido pela população total, mas sim é uma medida que expressa a média de filhos por mulher.

Portanto, as afirmativas corretas são:

I. Correto

II. Correto

III. Incorreto

Espero que isso esclareça as diferenças entre taxa de natalidade e taxa de fecundidade e como são utilizadas no contexto epidemiológico.