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6) A segunda geração romântica, também conhecida como ultrarromântica, é caracterizada por
cultivar o "mal do século": uma onda de pessimismo que se traduzia em atitudes e valores
considerados decadentes na época. Além disso, os poemas ultrarromânticos costumavam apresentar
uma visão dualista do amor, que envolve atração e medo. Assim, o amante, embora ame, teme a
realização amorosa. Os versos que evidenciam essa visão dualista romântica do amor são:
a) "Oh! Que saudades que tenho da aurora da minha vida,/ Da minha infância querida/ Que os anos
não trazem mais!" (Casimiro de Abreu)
b) "Se de ti fujo é que te adoro e muito,/ És bela; eu moço - tens amor, eu - medo!..." (Casimiro de
Abreu)
c) "São uns olhos verdes, verdes/ Uns olhos de verde-mar,/ Quando o tempo vai bonança;/ Uns
olhos cor de esperança,/ Uns olhos por que morri;/ Que ai de mi!" (Gonçalves Dias)
d) "Eu moro em Catumbi. Mas a desgraça/ Que rege minha vida malfadada,/ Pôs lá no fim da rua
do Catete/ A minha Dulcineia namorada" (Álvares de Azevedo)
e) "Boa noite, Maria! Eu vou-me embora./ A lua nas janelas bate em cheio./ Boa noite, Maria! É
tarde... É tarde... Não me apertes assim contra teu seio." (Castro Alves)