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Desafio Breno é um estudante com Síndrome de Down que acaba de se matricular em uma escola de ensino médio. A instituição disponibiliza para Breno um profissional de apoio, uma professora recém-formada em um curso de Pedagogia, com especialização para o acompanhamento de alunos com necessidades educacionais especiais. Era a primeira vez que a professora-assistente acompanhava um aluno em sala de aula. Um pouco deslocada e tímida por estar em uma sala na presença de um professor regente, a professora-assistente sentou-se do lado de Breno sem interagir muito com ele para não tirar-lhe a concentração. Como o aluno não demonstrou nenhuma dificuldade em acompanhar as aulas, a assistente limitou-se a acompanhar as anotações que Breno fazia em seu caderno. Terminada a aula, o professor regente espera que os demais alunos deixem a sala para em seguida conversar com Breno. O professor pergunta ao aluno se este havia gostado da aula e qual havia sido o seu aproveitamento em relação à matéria explanada. Para sua surpresa, a resposta de Breno deixou constrangida a professora-assistente que permanecera ao lado do aluno até então. Professor, - disse o aluno - gostei muito de suas aulas e explicações. Apenas não gostei desta moça o tempo todo do meu lado e querendo ler tudo o que anotei! Obviamente o arranjo realizado para a assistência em sala de aula de Breno não foi satisfatório. Pensando, entretanto, que em algumas situações a presença de um profissional de apoio se faz realmente necessária, mesmo no caso de Breno que aparentemente tem boa capacidade para acompanhar as matérias, como a escola poderia organizar esse tipo de prestação de serviços, de um modo mais satisfatório, tanto para o aluno quanto para os profissionais envolvidos?