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Na obra "O Desespero Humano" (também conhecida como "O Conceito de Angústia"), o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard examina as formas de desespero e suas causas por meio de uma análise existencial e psicológica profunda.
Kierkegaard aborda o desespero não apenas como um estado emocional, mas como uma condição fundamental da existência humana. Ele argumenta que o desespero surge da falta de autenticidade, da alienação em relação a si mesmo e do afastamento da esfera espiritual.
Para examinar as formas de desespero, Kierkegaard introduz conceitos como o desespero da infinitude, que surge da tentativa fracassada de alcançar a perfeição infinita; o desespero da finitude, relacionado à consciência da limitação humana; e o desespero do dever, ligado à luta entre o eu finito e o eu infinito.
Ao explorar essas diferentes formas de desespero, Kierkegaard busca revelar as raízes existenciais e psicológicas subjacentes a cada uma delas. Ele enfatiza a importância da escolha individual, da responsabilidade pessoal e do confronto com a própria finitude como caminhos para superar o desespero e alcançar uma existência autêntica.
Assim, Kierkegaard examina as formas de desespero e suas causas não apenas por meio de argumentos teóricos, mas também por meio de uma profunda reflexão sobre a condição humana e as complexidades da existência individual.