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As indulgências eram práticas da Igreja Católica durante a Idade Média, especialmente no século XVI, onde acreditava-se que concediam perdão parcial ou total pelos pecados cometidos pelos fiéis. Eram vendidas como uma forma de reduzir o tempo de punição no purgatório após a morte, considerado um período de purificação das almas antes de sua entrada no céu. As indulgências podiam ser adquiridas através de doações, peregrinações ou outras formas de penitência, muitas vezes envolvendo contribuições financeiras à igreja.
A prática das indulgências gerou controvérsia, especialmente durante a Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero, que criticou sua venda como uma forma de corrupção espiritual. Este movimento contestou a autoridade da igreja sobre a salvação e defendeu a ideia de que a salvação era obtida somente pela fé em Deus, não através de práticas ou transações monetárias. As indulgências continuam sendo um ponto de estudo e debate na história da igreja e da teologia cristã.