A intersetorialidade pode ser extremamente benéfica para equipes de saúde ao cuidar das pessoas em um determinado território. Um exemplo claro disso é a colaboração entre a saúde e a assistência social para lidar com questões de saúde mental.
Imagine uma equipe de saúde que identifica um número crescente de casos de depressão em uma comunidade específica. Ao invés de apenas prescrever medicamentos ou oferecer terapia individual, a equipe de saúde pode trabalhar em conjunto com serviços de assistência social para entender melhor os determinantes sociais da saúde que estão contribuindo para a depressão, como desemprego, falta de moradia adequada, isolamento social, entre outros.
A assistência social pode ajudar a equipe de saúde a identificar recursos comunitários, como programas de emprego, grupos de apoio emocional ou atividades de integração social, que podem complementar o tratamento médico tradicional. Isso não só melhora os resultados de saúde dos pacientes, mas também fortalece os laços comunitários e promove um ambiente mais favorável ao bem-estar geral.
Portanto, a intersetorialidade neste caso específico permite que a equipe de saúde aborde não apenas os sintomas físicos ou mentais dos pacientes, mas também as causas subjacentes que podem estar contribuindo para o problema de saúde, resultando em um cuidado mais completo e eficaz.
