As avaliações externas, realizadas no Brasil desde os anos 1990, têm como um de seus objetivos a análise do desempenho apresentado pelos alunos para a identificação de problemas. Uma vez identificados, os órgãos responsáveis utilizam os dados coletados para a elaboração de programas e políticas educacionais voltados ao enfrentamento do problema. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado, em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. Imagine que você é diretor de uma escola estadual de Ensino Fundamental e foi convidado pela diretoria de ensino da qual sua unidade escolar faz parte para discutir os resultados do IDEB. Anos Iniciais do Ensino Fundamental: 2005: IDEB observado: 3.5. Meta: Não consta. 2007: IDEB observado: 4.2. Meta: 3.9 (atingida). 2009: IDEB observado: 4.6. Meta: 4.2 (atingida). 2011: IDEB observado: 5.0. Meta: 4.6 (atingida). 2013: IDEB observado: 5.2. Meta: 4.9 (atingida). 2015: IDEB observado: 5.5. Meta: 5.2 (atingida). 2017: IDEB observado: 5.8. Meta: 5.5 (atingida). Anos Finais do Ensino Fundamental: 2005: IDEB observado: 3.5. Meta: Não consta. 2007: IDEB observado: 3.8. Meta: 3.5 (atingida). 2009: IDEB observado: 4.0. Meta: 3.7 (atingida). 2011: IDEB observado: 4.1. Meta: 3.9 (atingida). 2013: IDEB observado: 4.2. Meta: 4.4 (não atingida). 2015: IDEB observado: 4.5. Meta: 4.7 (não atingida). 2017: IDEB observado: 4.7. Meta: 5.0 (não atingida). A análise consiste nos resultados obtidos ao longo de 12 anos (2005-2017), período anterior à homologação e implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O objetivo é verificar se, nesse período, as ações empreendidas promoveram melhorias da educação do país. Depois de analisar os dados, responda: qual foi a efetividade das ações empreendidas nesse período?