A linguagem Assembly é considerada de baixo nível por estar diretamente ligada às instruções e comandos específicos do processador utilizado, sem abstrair muitos detalhes da arquitetura do hardware. Isso implica que o programador precisa desenvolver rotinas e operações de forma mais detalhada e específica, o que pode resultar em programas extensos e complexos.
Como a linguagem Assembly não possui muitas abstrações e simplificações como as linguagens de alto nível, o programador precisa lidar diretamente com a manipulação de registradores, endereços de memória e operações de baixo nível. Isso pode tornar o código difícil de ser seguido, especialmente em programas mais extensos, nos quais o fluxo de execução pode se tornar complexo e menos intuitivo.
Apesar da complexidade e extensão dos programas escritos em Assembly, essa linguagem ainda é amplamente utilizada em situações onde é necessário um controle preciso sobre o hardware do computador, otimização extrema ou em sistemas embarcados com recursos limitados. O trabalho extra exigido pelo programador em Assembly é compensado pela eficiência e controle direto sobre o hardware que essa linguagem proporciona.
