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O patrimonialismo é um modelo onde o Estado é visto como uma extensão do poder do soberano ou do líder absolutista. Neste modelo, as características incluem:
O servidor público se reduz a um cidadão que meramente exerce funções administrativas pré-formatadas, cumprindo ordens: Isso significa que os servidores públicos atuam mais como executores das vontades do soberano do que como agentes autônomos ou profissionais. Eles são vistos apenas como funcionários que seguem ordens, sem muita autonomia ou iniciativa.
Tudo se destina ao soberano, que administra o patrimônio público como sua propriedade pessoal: No patrimonialismo, não há distinção clara entre o patrimônio público e o privado do soberano. O soberano utiliza os recursos e a estrutura do Estado para seus interesses pessoais e administra o Estado como se fosse sua propriedade particular.
Vamos agora revisar as outras opções e verificar se elas também são características do patrimonialismo:
O processo de gestão pública é profissionalizado, passando a obedecer a preceitos constitucionais e uma estrutura administrativa hierárquica extremamente pautada na lógica: Esta afirmação não é característica do patrimonialismo. A profissionalização e a obediência a preceitos constitucionais são características de modelos administrativos burocráticos ou gerenciais, que contrastam com o patrimonialismo.
A geração de valor público à sociedade se dá a partir de ferramentas modernas, originalmente desenvolvidas no setor privado, aplicadas ao setor público: Esta afirmação é mais alinhada com a nova gestão pública (New Public Management), que busca aplicar práticas e ferramentas do setor privado para aumentar a eficiência e a eficácia do setor público, e não com o patrimonialismo.
O soberano detém a propriedade da terra, cedida ao vassalo em troca de serviços mútuos: Esta afirmação se refere ao feudalismo, onde a relação de propriedade e troca de serviços entre o soberano (ou senhor feudal) e o vassalo era a base da estrutura social e econômica.
Portanto, as características corretas do patrimonialismo são:
O servidor público se reduz a um cidadão que meramente exerce funções administrativas pré-formatadas, cumprindo ordens.
Tudo se destina ao soberano, que administra o patrimônio público como sua propriedade pessoal.