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A conjuração que não houve, também conhecida como "Conjuração Mineira", foi um movimento conspiratório que ocorreu no século XVIII no Brasil colonial. Diferentemente da Conjuração Baiana (Revolta dos Alfaiates) e da Conjuração Carioca (Inconfidência Carioca), a Conjuração Mineira não chegou a se concretizar em uma revolta armada.
A Conjuração Mineira teve como principal líder o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes. O movimento tinha como objetivo principal promover a independência do Brasil em relação a Portugal, além de propor uma república e melhores condições econômicas para a população.
Entretanto, a conspiração foi descoberta pelas autoridades portuguesas antes que pudesse ser colocada em prática. Os envolvidos foram presos, e Tiradentes acabou sendo o único condenado à morte, sendo enforcado e esquartejado em praça pública no Rio de Janeiro em 1792.
Apesar de não ter resultado em uma revolta efetiva, a Conjuração Mineira é considerada um marco importante na história do Brasil por representar um dos primeiros movimentos em busca da independência e da liberdade do país. A figura de Tiradentes tornou-se um símbolo de luta e resistência contra a opressão colonial.
