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Resposta:
Explicação:
Sim, a intensidade de um exercício pode ser medida pelo grau de recrutamento muscular, pela seleção de unidades motoras ativadas durante o movimento ou pela geração de fadiga ao longo de uma sessão de reabilitação. Vamos explorar cada um desses pontos:
1. **Grau de Recrutamento Muscular**: Refere-se à quantidade de unidades motoras (UM) que são ativadas durante a execução de um movimento. Unidades motoras são compostas por um neurônio motor e todas as fibras musculares que ele inerva. Quanto maior o número de unidades motoras recrutadas e a frequência de disparo dessas unidades, maior será a intensidade do exercício.
2. **Seleção de Unidades Motoras Ativadas**: Alguns exercícios ou técnicas de reabilitação são projetados para recrutar especificamente certos tipos de unidades motoras, dependendo dos objetivos de tratamento. Por exemplo, exercícios que visam unidades motoras de contração rápida ou lenta podem ser selecionados com base nas necessidades específicas de recuperação do paciente.
3. **Geração de Fadiga**: A intensidade também pode ser avaliada pela capacidade de gerar fadiga ao longo de uma sessão de exercício. Exercícios que levam à fadiga muscular indicam que houve um esforço substancial e contínuo durante a sessão, o que é um indicador de intensidade.
Portanto, a frase citada é correta ao afirmar que a intensidade pode ser medida por esses três aspectos: grau de recrutamento de unidades motoras, seleção de unidades motoras específicas e geração de fadiga ao longo da sessão de reabilitação. Estes são critérios importantes que os profissionais de saúde e fisioterapeutas consideram ao planejar programas de exercícios para reabilitação física.