No modelo keynesiano simples, o equilíbrio no mercado de bens e serviços é dado quando a oferta agregada se iguala a demanda agregada da economia, sendo a oferta agregada representada por Y e a demanda agregada por C + I + G + X – M. Ou seja, o equilíbrio é representado por Y = C + I + G + X – M. De modo que, Y é o Produto Interno Bruto (PIB), C é o consumo das famílias, I é o investimento, G são os gastos do governo, M são as importações, e X as exportações. Desse modo, o PIB pode ser interpretado pela soma das despesas das famílias (C), das empresas (I), do governo (G) e do resto do mundo (exportações líquidas: X – M). Como no modelo keynesiano a demanda agregada é ativa no curto prazo, podendo gerar crescimento econômico, podemos considerar que o investimento agregado (I) é um dos principais determinante do crescimento do produto e do emprego. Esse investimento pode ser expresso apenas como autônomo, , ou seja, dado externamente ao modelo, mas isso é um tanto irreal. Avançando um pouco, vemos que o investimento pode ser considerado apenas parcialmente autônomo, sendo uma parcela dependente diretamente do nível de renda da economia, ou seja, quanto mais alta a renda, mais alto será o nível de investimento: , sendo o investimento autônomo e a propensão marginal a investir de acordo com a renda. Quando avançamos no Modelo IS-LM, introduzimos a taxa de juros como variável explicativa do investimento, o que constituirá o chamado equilíbrio de mercado de bens e serviços, representado pela curva IS de Hicks-Hansen. Assim, a função investimento passa a ser apresentada como: , em que é a taxa de juros real e é a sensibilidade (elasticidade) do investimento em relação à taxa de juros. Nessa última equação, vemos que o investimento possui uma relação inversa com a taxa de juros, ou seja, maiores taxas de juros implicam menores investimentos. Considere o texto acima e analise os gráficos de dispersão do relacionamento entre as variáveis PIB (renda) e Investimento (Figura 1), assim como Taxa de Juros (Selic) e Investi