TEXTO 1 A Grécia antiga durante o renascimento em diante foi idealizada como um período de grandiosidade cultural, ideais puros e elevados, sendo que toda essa alvura era refletida nas estátuas que valorizavam a cor natural do mármore branco. Contudo, apesar dos grandes admiradores da antiguidade terem tido essa visão da Grécia clássica, o arqueólogo alemão Vinzenz Brinkmann descobriu que as antigas estátuas tinham vestígios de pigmentos em sua superfície, até mesmo tendo traços de pintura visíveis a olho nu em alguns casos. Com o uso de raios X e infravermelho, o arqueólogo conseguiu identificar os pigmentos que cobriram as estátuas, pois as ondas emitidas pelos raios são absorvidas e refletidas de formas diferentes por cada pigmento, sendo um comportamento bem conhecido pelos cientistas. Era comum também, os mecenas das artes durante o renascimento encomendarem réplicas em gesso das estátuas greco-romanas, o que contribuiu mais ainda para a solidificação da crença em estátuas brancas. Fonte: CELNIK, Nicolas. Science et Avenir, 2016. Disponível em: https://www.sciencesetavenir.fr/archeo-paleo/archeologie/quelle-etait-la-veritable-couleur-des-statues-de-l-antiquite_104217. Acesso em: 21 de set. 2021. Considerando os seus conhecimentos sobre as esculturas gregas, avalie as afirmações a seguir: I. O mundo clássico grego era vivo e colorido, pois procuravam deixar as suas cidades mais alegres e com aspecto mais populoso, visto que de primeira vista as estátuas podiam se passar por cidadãos da pólis. II. A cromatização das esculturas fazia parte da cultura clássica, visto que para eles as estátuas eram a representação física de uma divindade ou herói, e como tal, deveria ser apresentada como se fosse a presença da própria entidade encarnada. III. A passagem do tempo vai aos poucos destruindo os vestígios do cotidiano de um povo, de modo que os pesquisadores tentam procurar meios para tentar descobrir os seus costumes e hábitos, sendo no caso das estátuas o uso de raios que permitam visualizar a pigme