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As atividades agrícolas eram o setor fundamental da economia agrícola antiga. Nós as conhecemos bem, do ponto de vista da descrição, em virtude das copiosas cenas representadas nas pinturas e relevos murais das tumbas. A vida agrícola se desenvolvia segundo um ciclo bastante curto, se considerarmos as produções básicas – cereais (trigo duro e cevada em especial) e linho –, em função das três estações do ano que eram típicas do país: a inundação (julho-outubro), a “saída” ou o reaparecimento da terra cultivável do seio das águas, época da semeadura (novembro- fevereiro), e a colheita (março-junho). Com a paralisação das atividades agrícolas durante a inundação e considerando-se que a colheita, realizada em abril e maio, terminava bem antes que ocorresse a nova cheia do rio, vemos que o ciclo da agricultura básica durava pouco mais de meio ano apenas. No Egito Antigo, a organização da agricultura acontecia por meio: a) do incentivo à iniciativa privada, responsável por organizar a mão de obra após as cheias e fertilização das margens do Nilo. b) do Estado, que controlava a mão de obra como forma de aproveitar e maximizar a produtividade após o processo de fertilização das margens. c) dos sacerdotes, que vinculavam as cheias às intervenções dos deuses e definiam as funções de cada estrato egípcio na produção agrícola. d) do cooperativismo praticado pelos felás, camponeses egípcios que dispunham de renda e compravam o direito de cultivar a própria terra. e) da formação de grandes lavouras dominadas por latifundiários que empregavam a mão de obra escrava da população.