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Antes da Revolução Científica, que ocorreu entre os séculos XVI e XVIII, a Igreja Católica desempenhou um papel ambíguo na formação do conhecimento científico. Durante a Idade Média, a Igreja era uma das principais instituições educacionais e preservou e copiou textos antigos, incluindo obras de filósofos gregos e romanos. Os mosteiros e universidades, muitas das quais foram fundadas pela Igreja, foram centros de aprendizado.
No entanto, a visão de mundo predominante era fortemente influenciada pela teologia, e a doutrina religiosa muitas vezes limitava a investigação científica. A Igreja frequentemente se opôs a teorias que contradiziam a sua interpretação das escrituras, como o heliocentrismo proposto por Copérnico e defendido por Galileu. Assim, embora a Igreja tenha contribuído para o acúmulo de conhecimento, seu controle ideológico também restringiu o desenvolvimento do pensamento científico independente durante essa época.