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A concepção funcionalista proposta por Émile Durkheim, especialmente em sua obra "Da Divisão do Trabalho Social" e "As Regras do Método Sociológico", compreende a sociedade como um organismo social, analogamente ao corpo físico humano. Essa analogia visa explicar a forma como os diferentes elementos e instituições sociais interagem e contribuem para o funcionamento e equilíbrio da sociedade como um todo.
Assim como no corpo humano, onde cada órgão desempenha funções específicas e interdependentes para o bom funcionamento do organismo, na visão funcionalista durkheimiana, os diferentes componentes da sociedade desempenham papéis específicos que contribuem para a coesão social e a manutenção da ordem.
Dessa forma, Durkheim argumenta que as instituições sociais, como a família, a religião, a educação, entre outras, atuam de maneira complementar para garantir a integração dos indivíduos na sociedade. Cada instituição desempenha uma função específica que contribui para o equilíbrio social, da mesma forma que cada órgão do corpo humano tem uma função vital para o funcionamento do organismo.
Essa analogia entre a sociedade e um organismo social busca destacar a interdependência e a harmonia necessárias para garantir a estabilidade e o desenvolvimento social. Para Durkheim, assim como no corpo humano, onde o bom funcionamento de cada parte é essencial para o bem-estar do todo, na sociedade cada instituição e indivíduo desempenha um papel fundamental na manutenção da coesão social e na promoção do progresso coletivo.