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Sagot :
REFORMA POLÍTICA, URGENTE E NECESSÁRIA
Introdução
A democracia brasileira tem apenas vinte e cinco anos. Nesse período, os escândalos de corrupção, o abuso do poder econômico nos processos eleitorais, a utilização das estruturas públicas em favor de determinados grupos políticos, a inexistência de mecanismos eficientes de participação popular, demonstraram o quão imperfeita é nossa democracia.
Nos últimos anos, o Brasil tem refletido sobre a necessidade de enfrentar os problemas de seu sistema político. Mobilizações da sociedade civil, por exemplo, em favor da Lei da Ficha Limpa (aprovada a partir de uma lei de iniciativa popular) ou do voto aberto em processos de cassação de parlamentares no Congresso Nacional, são exemplos que demonstram a necessidade de enfrentar os limites de nosso sistema político.
Evidentemente, há muitos interesses em jogo. Enquanto os setores progressistas, representados por partidos de esquerda, movimentos sociais, sindicatos e outras entidades da sociedade civil, defendem uma reforma política que preserva o direito à livre organização partidária, a diminuição do poder econômico sobre as eleições e a ampliação dos instrumentos de participação direta, os partidos e entidades ligados aos interesses dos grandes partidos conservadores, à mídia monopolista e ao empresariado, defendem uma proposta de “reforma” que visa concentrar ainda mais o controle sobre o processo eleitoral nas mãos de poucos partidos. Por isso, é preciso diferenciar a reforma política defendida por uns e por outros.
Introdução
A democracia brasileira tem apenas vinte e cinco anos. Nesse período, os escândalos de corrupção, o abuso do poder econômico nos processos eleitorais, a utilização das estruturas públicas em favor de determinados grupos políticos, a inexistência de mecanismos eficientes de participação popular, demonstraram o quão imperfeita é nossa democracia.
Nos últimos anos, o Brasil tem refletido sobre a necessidade de enfrentar os problemas de seu sistema político. Mobilizações da sociedade civil, por exemplo, em favor da Lei da Ficha Limpa (aprovada a partir de uma lei de iniciativa popular) ou do voto aberto em processos de cassação de parlamentares no Congresso Nacional, são exemplos que demonstram a necessidade de enfrentar os limites de nosso sistema político.
Evidentemente, há muitos interesses em jogo. Enquanto os setores progressistas, representados por partidos de esquerda, movimentos sociais, sindicatos e outras entidades da sociedade civil, defendem uma reforma política que preserva o direito à livre organização partidária, a diminuição do poder econômico sobre as eleições e a ampliação dos instrumentos de participação direta, os partidos e entidades ligados aos interesses dos grandes partidos conservadores, à mídia monopolista e ao empresariado, defendem uma proposta de “reforma” que visa concentrar ainda mais o controle sobre o processo eleitoral nas mãos de poucos partidos. Por isso, é preciso diferenciar a reforma política defendida por uns e por outros.
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