Fala aí, meu grande irmão Gabriel! "É nóis na fita" (rs...)
Belo exercício. Vou resolvê-lo para ficar como fonte de consulta para os colegas.
Vamos a ele.
Para encontrarmos a equação de um plano precisamos de duas informações fundamentais:
1. um ponto qualquer desse plano (no nosso caso, é o ponto P dado em cada um dos itens do exercício);
2. um vetor ortogonal (ou perpendicular, ou normal) a esse plano, que chamaremos de [tex]\vec{N}[/tex] .
Para encontrar a equação do plano, devemos satisfazer a condição de que o vetor que passa por P seja ortogonal a [tex]\vec{N}[/tex] , ou seja:
[tex]<\vec{P},\vec{N}>=0 \Rightarrow (x-P_x)\cdot N_x + (y-P_y)\cdot N_y + (z-P_z)\cdot N_z=0\ (1)[/tex]
onde:
[tex]\vec{P}=(x-P_x,y-P_y,z-P_z)\text{ e }\vec{N}=(N_x,N_y,N_z)[/tex]
(a) o exercício informa que o plano que procuramos é paralelo ao plano xOy, ou seja, o vetor ortogonal ao plano procurado também é ortogonal ao plano xOy. Então, [tex]\vec{N}[/tex] , em sua forma canônica, é dado por [tex]\vec{N}=(0,0,1)[/tex] .
[tex]P=(2,-3,4)[/tex]
Substituindo os valores acima em (1), obtemos a equação do plano:
[tex](x-2)\cdot 0 + (y+3)\cdot 0 + (z-4)\cdot 1=0 \Rightarrow z-4=0 [/tex] (resposta)
(b) o exercício informa que o plano que procuramos é paralelo ao plano xOz, ou seja, o vetor ortogonal ao plano procurado também é ortogonal ao plano xOz. Então, [tex]\vec{N}[/tex] , em sua forma canônica, é dado por [tex]\vec{N}=(0,1,0)[/tex] .
[tex]P=(1,2,5)[/tex]
Substituindo os valores acima em (1), obtemos a equação do plano:
[tex](x-1)\cdot 0 + (y-2) \cdot 1 + (z-5) \cdot 0=0 \Rightarrow y-2=0 [/tex] (resposta)
(c) o exercício informa que o plano que procuramos é paralelo ao plano yOz, ou seja, o vetor ortogonal ao plano procurado também é ortogonal ao plano yOz. Então, [tex]\vec{N}[/tex] , em sua forma canônica, é dado por [tex]\vec{N}=(1,0,0)[/tex] .
[tex]P=(1,-2,6)[/tex]
Substituindo os valores acima em (1), obtemos a equação do plano:
[tex](x-1) \cdot 1 + (y+2) \cdot 0 + (z-6)\cdot 0=0 \Rightarrow x-1=0 [/tex] (resposta)