CUBISMO: Textos onde o discurso se apresenta sem uma sequência muito lógica, fragmentos da realidade são colocados aleatoriamente, o passado se mistura com o presente e com o futuro, ocorre a negação das estrofes, das rimas, da pontuação, etc. valorizando, muitas vezes, espaços em branco no papel.
(Ex. de autor: Oswald de Andrade)
FUTURISMO: Exaltação da vida moderna, da máquina, da eletricidade, do automóvel, da velocidade e uma consequente ruptura com o passado. Exaltava, também, de forma agressiva, o militarismo, o nacionalismo e a discriminação da mulher. Na linguagem, propunha a destruição da sintaxe, o menosprezo pelo adjetivo (criando substantivos-duplos), pelo advérbio e pela pontuação, além do uso de símbolos matemáticos e musicais.
(Ex. de autor: Mário de Andrade)
EXPRESSIONISMO: Lançou a ideia de que as imagens, surgindo no interior do indivíduo, deveriam se concretizar de forma tal que expressasse não apenas a insatisfação do homem com a sociedade capitalista industrial, mas também a alienação do indivíduo, o qual era produto daquela sociedade.
(Ex. de autor: Wilheim Klem)
DADAÍSMO: Pretendendo desmascarar os falsos valores da sociedade burguesa, o dadaísmo partia do niilismo total, negando um sistema, cuja ideia de civilização e progresso havia culminado na barbaridade da guerra (no caso, 1ª Guerra Mundial). Se expressavam através de ready-made (objetos retirados do cotidiano e elevados à condição de artísticos).
(Ex. de autor: Tristan Tzara)
SURREALISMO: Com o propósito de libertar-se das prisões acadêmicas artísticas fundadas pela lógica e pela razão e também com a intenção de destruir os padrões burgueses, o surrealista deveria, no momento da criação, expressar-se como se estivesse "sonhando acordado". Daí decorrem falta de lógica, a loucura, o devaneio, o grotesco, o inusitado, etc.
(Ex. de autor: Murilo Mendes)
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