Essa divisão global de Hemisfério Norte, também chamado de Hemisfério Setentrional, rico e desenvolvido; e Hemisfério Sul ou Hemisfério Meridional, pobre e subdesenvolvido, apresenta um grande equivoco: a generalização.
Apesar das maiores potências econômicas estarem situadas no Hemisfério Norte (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, etc.), essa porção do globo abriga vários países que apresentam problemas socioeconômicos, como, por exemplo, Venezuela, Suriname, diversos países africanos (Etiópia, Nigéria, Costa do Marfim, Serra Leoa, entre outros), países asiáticos (Afeganistão, Iraque, Bangladesh, etc.), nações da América Central (República Dominicana, Haiti, Jamaica, etc.) e até mesmo países europeus: Ucrânia, Albânia, etc.
O Hemisfério Sul, por sua vez, possui vários países com dificuldades financeiras. Porém, existem nações com elevados padrões sociais, como, por exemplo, a Austrália, que detém o segundo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta. Outras nações que se destacam nos aspectos socioeconômicos desse hemisfério são: Nova Zelândia, Argentina, Chile e Brasil. Portanto, a generalização, estabelecendo ricos e pobres através dos hemisférios é um grande erro.
