A Grécia Antiga estava localizada no sudoeste da Europa, na bacia oriental do mar Mediterrâneo, entre os mares Egeu e Jônico. A maior parte dos povos gregos vivia na região dos Balcãs, no sudeste da Europa.Esse território podia ser dividido em três partes: Grécia continental, onde ficavam grandes cidades como Atenas e Tebas; a Grécia peninsular, dominada por Esparte; e a Grécia insular, onde estavam as ilhas de Creta e Delos, entre outras. O relevo dessa região é bastante acidentado, com várias cadeias de montanhas.O litoral, ao contrário, muito recortado, salpicado de pequenas ilhas e com excelentes portos naturais, facilitava o intercâmbio marítimo.
A dificuldade em estabelecer contatos internos contribuiu para que a Grécia Antiga fosse constituída por diversas cidades independentes, isto é, com governo próprio. Assim, cada cidade grega tinha uma organização social própria, com seu governo, seus costumes e sua religião.
Organização Política:
Pólis era o nome dado as cidades-estado da Grécia Antiga.Cada cidade-estado tinha suas leis e seu governo.Inicialmente, as cidades-estados constituíram governos que eram exercidos por um rei, um conselho de nobres e uma assembleia de guerreiros.Posteriormente, desenvolveram-se outras formas de governo. Nessa organização, estrangeiros e escravos(geralmente prisioneiros de guerra ou pessoas com dívidas), além das mulheres, não tinham direitos civis ou políticos. Acredita-se que existiram por volta de 160 cidades-estado na Grécia Antiga.Dentre elas, as principais foram Atenas, Esparta, Tebas, Esparta, Mégara, Corinto, Argos e Mileto. As Cidades-Estado de Atenas e Esparta Sempre houve grande rivalidade entre as cidades-estado da Grécia, principalmente entre Atenas e Esparta.As diferenças entre elas eram muito grandes.
Localizada na península da Ática, próxima ao porto do Pireu, Atenas estava voltada para o mar Egeu e aberta às influências externas.Era uma cidade de navegadores, agricultores, filósofos, poetas e artistas.
Inicialmente, Atenas tinha um rei, mas o poder de fato estava nas mãos da aristocracia ateniense: os eupátridas.Somente eles podiam ocupar cargos públicos.Insatisfeitos com essa situação, os artesãos, comerciantes e soldados passaram a exigir participação na vida política na cidade; já os camponeses queriam o fim da escravidão por dívidas.
A partir de 508 a.C., o político Clístenes promoveu uma série de reformas populares que asseguravam a soberania do povo no governo da cidade; nascia assim a democracia ateniense.
Não se pode esquecer, no entanto, que a democracia ateniense não era para todos.Os escravizados, as mulheres e os estrangeiros não eram considerados cidadãos e, portanto, não tinham o direito de participar da política.
Esparta, ao contrário, localizada no interior do Peloponeso, organizava-se como uma fortaleza sitiada em território inimigo.O espartano era, antes de mais nada, um soldado mobilizado permanentemente para a guerra.Ali todo cidadão do sexo masculino tinha de passar grande parte de sua vida a serviço do exército.
O sistema de governo da cidade era a oligarquia, governo de poucos, geralmente formado por donos de terras.Os espartanos monopolizavam o poder político.Esparta era uma oligarquia, pois apenas os esparciatas tinham direitos políticos, e somente os membros das famílias mais importantes podiam ser eleitos para as funções de comando.



1.Descreva a localização e divisão  geográfica da Grécia Antiga.

2.Que  fator  contribuiu para o surgimento das cidades independentes?

3.Como  era a  organização política  das  cidades-estado gregas?

4.Qual o nome  das  cidades-estado  gregas de  maior  importância?

5.Que  fatores favoreceram o surgimento da  democracia em Atenas?

6.Por que a forma  de  governo em Esparta  era uma  oligarquia?​