O pacifismo consiste em uma forma de enfrentar os problemas, diferenciando-se de eventuais relações com a aceitação da violência, injustiça, ou mesmo omissão (não fazer nada frente às coisas erradas).
Esse posicionamento está ligado em não se utilizar ou estimular a violência, em qualquer de suas formas (tais como a psicológica, a física, sexual).
Associada à ideia da desobediência civil, o pacifismo teve na figura de Mahatma Gandhi um de seus principais representantes. Por meio da desobediência às ordens injustas, ao imperialismo dos ingleses na região, greves de fome, diálogo e exposição de situações violentas, a Índia conseguiu obter sua independência sem guerras.
Além dessa conquista, outros grandes resultados do pacifismo foi na luta contra o Apartheid, na África do Sul, com o Nelson Mandela; o movimento dos direitos civis dos negros, com Martin Luther King enquanto um de seus representantes; dentre muitas outras vitórias históricas.
Inclusive, como resultado, há a influência do pacifismo no pensamento jurídico internacional e brasileiro, estimulando, por exemplo, a adoção e promoção dos meios alternativos de resolução de conflitos, a saber: a mediação, a conciliação, a negociação e a arbitragem.
Vale ressaltar que o pacifismo continua trazendo resultados importantes para a melhoria da qualidade de vida das populações do mundo inteiro e não se deve associar esse posicionamento com fraqueza, covardia, ou omissão frente aos problemas do mundo.
