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Getúlio Vargas foi presidente do Brasil em três momentos da nossa história, tendo ocupado o cargo de presidente por mais de 20 anos. Em seu último mandato ele foi eleito pelo voto popular e sofreu com a oposição de políticos e empresários que queriam destituir o presidente através de um golpe, sendo esse um dos principais motivos políticos para o suicídio de Vargas.
No ano de 1950 Getúlio, volta à presidência da república através do voto direto, nesse mandato ele encara um congresso nacional que não era composto somente por aliados e também sofria com a classe empresarial, que era contrária à sua política nacionalista e contra a criação de estatais, tais quais a criação da Petrobras em 1953, por meio da campanha “O petróleo é nosso”.
Dentre os principais opositores de Vargas nesse período se destaca Carlos Lacerda, um importante político e jornalista que buscava em seus jornais desestabilizar e atacar a figura do presidente. Os ataques ao presidente pioram quando Lacerda sofre um atentado conhecido como “Atentado da Rua Tonelero”, em que o jornalista é atingido por um tiro no pé e seu segurança foi assassinado. Carlos Lacerda acusa Vargas de ser o mandante.
Esse foi o estopim para a população se colocar contra Vargas e deixar o seu governo insustentável e sem nenhum apoio. O então presidente escreveu a “carta testamento” explicando as razões de cometer suicídio. A população ao receber a notícia do suicídio de Vargas se revolta com Carlos Lacerda e os demais opositores. O velório de Vargas reúne milhares de pessoas e desse modo ele “sai da vida para entrar na História”.
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