o Brasil, após a proclamação da República (1889) e o fim do padroado (1890), quando houve a separação entre Estado e Igreja, estabeleceu-se um Estado não confessional e, sob o regime da liberdade religiosa, igualou-se a Igreja Católica a outras instituições religiosas. Nesse contexto, organizou-se no Rio de Janeiro um movimento significativo de expansão e fortalecimento da presença da Igreja na sociedade. O então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, liderou um movimento cujo objetivo maior era afirmar e difundir o ideário cristão e “recatolizar” o país. Desse movimento foi fundada, em 1921, a revista A Ordem, e em 1922, o Centro Dom Vital, ambos sob a direção de Jackson de Figueiredo.

OLIVEIRA, E. M. A. P.; CHAVES, H. L A. 80 anos do Serviço Social no Brasil: marcos históricos balizados nos códigos de ética da profissão. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, v. 128, jan./abr. 2017 (adaptado).

A recatolização também impactou o Serviço Social com a fundação Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), em 1932, que contribuiu para a criação da primeira Escola de Serviço Social PUC – São Paulo, em 1936.

Considerando essas informações e as características do trabalho do assistente social, no período de recatolização, pode-se afirmar que o trabalho era realizado por meio de:

A)
atendimento de grupos de trabalhadores que causavam problemas nas fábricas.

B)
atendimento individualizado, buscando a emancipação social das pessoas atendidas.

C)
atendimento individualizado, naturalização da pobreza e culpabilização do indivíduo.

D)
atendimento em grupo para propor respostas coletivas para o enfrentamento de questões sociais.

E)
atendimento em grupo e individual, visando tratar as classes empobrecidas a partir dos princípios dos direitos sociais.