Entendo o herói como um arquétipo, a partir da formulação de Compbell, apresenta essa manifestação arquetípica do herói “como sendo o homem ou mulher conseguir vencer suas limitações históricas e pessoais e locais e alcançou formas normalmente válidas humanas”. Nas sociedades contemporâneas para a autora, seguindo a compreensão de que o mito se transforma no tempo de acordo com as necessidades humanas, o herói se manifesta de dois tipos: herói físico e herói místico. (RUBIO 2001, p.92). A partir dessa contribuição, podemos afirmar que:
a.
Heróis físicos refere-se ao atleta que é submetido a uma rotina desgastante de treinos e jogos, que está envolvido em questões com ausência de contato com a família, superexposição na mídia.
b.
Pelo o esporte ser considerado um dos maiores fenômenos sociais, e por esta razão não se exime a existência de heróis, estrelas, ou ídolos que criamos. Estes sujeitos desempenham um papel representativo que nos leva a se identificar com o esporte e consequentemente a enxerga-los como heróis.
c.
Posto a nossa realidade não capitalista, noções de rendimento no esporte tem dado a tônica do conceito de esporte como uma elevação de poder. O esporte é um representativo da sociedade que vivemos
d.
Herói físico ou místico, são atletas como personagens mitológicos que tem a possibilidade de admitir suas destrezas para si e para o público, são pessoas acolhidas pelas famílias e suas demais relações afetivas.
e.
Heróis místicos é o conceito que Homero designou aos homens que possuem coragem e mérito superiores, que são favoritos entre seus deuses, são apontados também na mitologia grega como “filhos da união entre um deus e um mortal”.