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Explicação:
As visões tradicionais e contemporâneas sobre a infância diferem em vários aspectos, refletindo mudanças sociais, culturais e políticas ao longo do tempo. Aqui estão algumas das principais diferenças entre elas:
1. **Papel da criança na sociedade:**
- Visão tradicional: Na visão tradicional, a criança era vista como uma figura subordinada e passiva, cujo principal papel era obedecer aos adultos e se preparar para assumir responsabilidades na idade adulta.
- Visão contemporânea: Nas visões contemporâneas, a criança é reconhecida como um sujeito ativo, com direitos próprios e uma voz a ser ouvida. Elas são vistas como agentes sociais capazes de expressar suas opiniões, tomar decisões e participar ativamente da sociedade.
2. **Educação e aprendizado:**
- Visão tradicional: Na visão tradicional, a educação era centrada na transmissão de conhecimento e valores pelos adultos para as crianças, por meio de métodos instrucionais e autoritários.
- Visão contemporânea: Nas visões contemporâneas, a educação é vista como um processo colaborativo e interativo, no qual as crianças são incentivadas a explorar, questionar e construir seu próprio conhecimento por meio de experiências significativas e práticas.
3. **Proteção e cuidado:**
- Visão tradicional: Na visão tradicional, a proteção e o cuidado das crianças eram principalmente responsabilidade da família nuclear, com ênfase na autoridade dos pais e na disciplina.
- Visão contemporânea: Nas visões contemporâneas, a proteção e o cuidado das crianças são considerados direitos fundamentais, e há uma ênfase na responsabilidade compartilhada entre família, comunidade e governo para garantir o bem-estar e a segurança das crianças.
4. **Participação social:**
- Visão tradicional: Na visão tradicional, as crianças geralmente eram excluídas dos espaços públicos e das decisões que afetavam suas vidas, sendo consideradas como pertencentes ao âmbito privado da família.
- Visão contemporânea: Nas visões contemporâneas, as crianças são reconhecidas como membros ativos da sociedade, com direito à participação em questões que as afetam, como educação, saúde, ambiente e cultura.
Essas são apenas algumas das principais diferenças entre as visões tradicionais e contemporâneas sobre a infância, destacando uma mudança de paradigma em direção a uma abordagem mais inclusiva, participativa e centrada na criança.