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“[...] Já a abordagem de Labov segue uma outra direção, com clara influência de Meillet (1866-1936) e, sobretudo, de Durkheim (1858-1917), conforme se observa na afirmação de Figueroa (1994: 76): ‘Sabe-se que Labov é familiarizado com Durkheim, que ele utiliza o termo fato social, que ele aceita a língua como fato social’. No caso, os fatos sociais referem-se a ‘maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora das consciências individuais [...] são dotados de um poder imperativo e coercitivo’ (Durkheim 1973: 2)” (SEVERO, 2009, p. 270).

SEVERO, C. G. O estudo da linguagem em seu contexto social: um diálogo entre Bakhtin e Labov. Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 267-283, 14 maio 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/delta/a/xDcrv7bjd6Z68zQrvsJjfpr/?format=pdf〈=pt. Acesso em: 23 abr. 2024.

Levando em conta os estudos sobre variação linguística e o trecho anterior, assinale a alternativa correta.​

Alternativas
Alternativa 1:
A abordagem sociolinguística de Labov, influenciada por Meillet e Durkheim, reconhece a língua como fato social, o que implica admitirmos que as variantes linguísticas são moldadas pelas maneiras de agir, pensar e sentir que existem independentemente das consciências individuais.

Alternativa 2:
Labov, influenciado por Meillet e Durkheim, sustenta que as variantes linguísticas são reflexos das consciências individuais que geram a diversidade de falar uma mesma língua.

Alternativa 3:
Em contraste com a teoria de Durkheim, Labov argumenta que as variantes linguísticas são determinadas apenas pelo ambiente linguístico imediato de um falante, excluindo, assim, qualquer influência social mais ampla.

Alternativa 4:
Para reconhecer a língua como fato social, Labov precisou desafiar a interpretação tradicional de Durkheim acerca dos tipos de variação linguística e multilinguismo.

Alternativa 5:
Labov, ao fundamentar seus princípios na teoria da sociolinguística variacionista, adota os preceitos de Durkheim sobre os fatos sociais como determinados pela consciência individual para tratar de cada forma singular de falar.