IDNLearner.com, onde perguntas são resolvidas por especialistas. Pergunte qualquer coisa e receba respostas completas e precisas de nossa comunidade de profissionais especializados em diversos temas.

Cientificismo e Racismo

A ciência, atrelada aos avanços tecnológicos, auxiliou o discurso de dominação da Europa em relação
aos povos afro-asiáticos. Utilizando parâmetros da teoria
darwinista³ aos fenômenos sociais, a teoria
justificava a vitória do mais "forte" sobre o mais "fraco
" - como uma "seleção natural". Ou seja, a
novidade no século XIX, foi a criação de uma concepção de raça
como um atributo biológico e
cientificamente "legítimo". Se o preconceito é algo antigo, a ciência amparando a
noção de raça, criou
critérios morfológicos, como cor de pele, formato do nariz e crânio,
para biologicamente justificar uma
inferioridade característica em determinadas raças. Foi o caso
de teorias de Francis Galton (eugenia) e
das concepções de raça hierarquizadas, ainda no século XVIII, por Carl Von Linnè.

Missão civilizadora - o fardo do homem branco.

O discurso da "superioridade dos europeus" de "raça branca" propiciou a disseminação do
imperialismo, justificado pela responsabilidade em "civilizar" os povos inferiores
, incultos, pautados
pelas ausências de Estado, de tecnologia, de cultura etc. Os franceses usaram
o termo "missão
civilizadora" e os ingleses, "o fardo do homem branco".


3.1. Leia os trechos abaixo e faça uma reflexão relacionando seus discursos ao tema apresen-
tado acima:

Poema

O fardo do homem branco
"Pegai o fardo do Homem Branco
Enviai vossos melhores filhos
Andai, condenai seus filhos ao exílio
Para servirem aos vossos cativos,
Para esperar, com chicotes pesados
O povo convulsionado e selvagem
Vossos cativos, tristes povos,
Metade demônio, metade criança".

- Discurso de ministro
francês em 1885
"As raças superiores têm um direito sobre
as raças inferiores. As raças superiores têm
o dever de civilizar as inferiores."
.