Encontre soluções para seus problemas com o IDNLearner.com. Encontre as soluções que você precisa de maneira rápida e precisa com a ajuda de nossos membros experientes.

UMA PROIBIÇÃO NECESSÁRIA
Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a
proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes na sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses
objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução.
No que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que
o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor
os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto
que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.
Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e respeito pela figura do mestre.
Deve-se ter em mente que o professor - assim como os pais e as autoridades religiosas - merece todo o respeito no exercício do
seu oficio, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça,
assistir a uma aula usando um boné também o é.
Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e bonés em sala de aula, visto que violaria o
direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto, todos são relativos.
E sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No
caso em análise, o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné
na sala de aula.
Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade
acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar que escola é sinônimo de aprendizagem, e que todo esforço deve ser feito para
valorizar o processo de ensino e a figura do professor.
Orlando Morando
1. No trecho: "A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos...", a palavra grifada tem o sentido no texto de
a) observação. b) proibição. c) determinação.
d) exceção.
2. No texto,
a) o autor defende o fim do uso dos celulares em salas de aula, porque acredita que ele inibe o ensino-aprendizagem dos alunos.
b) o autor defende que em todos os espaços escolares, o uso de celular e boné devem ser proibidos.
c) o autor acredita que os celulares devem ser evitados pelas crianças, já que eles atrapalham o desenvolvimento cognitivo dos
alunos.
d) o autor defende que o uso de bonés em sala de aula compromete a aprendizagem.
3. No trecho: "Deve-se ter em mente que o professor - assim como os pais e as autoridades religiosas - merece todo o respeito
no exercício do seu oficio...", o uso de dois travessões usados para separar"- assim como os pais e as autoridades religiosas-"
foi utilizado para
a) separar uma opinião.
b) acrescentar uma informação.
c) introduzir uma comparação.
d) apresentar uma explicação.
4. No final do texto, em: "... e que todo esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.", o uso
da conjunção "para" introduz
a) uma concessão.
b) uma consequência.
c) uma explicação.
d) uma finalidade.