A maior presença de mulheres entre os pobres e extremamente pobres pode ter diversas explicações, mas uma das mais consensuais refere-se à posição das mulheres na divisão sexual e social do trabalho. A partir das diferenças socialmente construídas entre homens e mulheres em uma sociedade machista, é estruturada a distribuição do poder e hierarquias, as desigualdades são produzidas, papéis são definidos e relações sociais de determinados tipos são sustentadas e legitimadas. A análise das condições de inserção das mulheres no mercado de trabalho, em empregos mal remunerados, precários e com alto grau de informalidade, mostra uma situação que se mantém ao longo dos anos, apontando um padrão de desigualdade que não é anulado por nenhuma outra condição. As mulheres estão menos presentes que os homens no mercado de trabalho, especialmente o formal, recebem salários menores e ocupam menos os cargos de liderança ou de maior rendimento. Disponível em: . Acesso em: 08 Mar. 2022 Com relação à desigualdade salarial entre homens e mulheres, o gráfico abaixo ilustra o rendimento mensal de todos os trabalhos, por sexo, segundo as regiões geográficas no Brasil, bem como a proporção entre a renda das mulheres e dos homens referente ao ano de 2019. ​Disponível em: . Acesso em: 10 Mar. 2022. Considerando os dados apresentados no gráfico, analise as afirmativas seguintes. I – Em 2019, no Brasil, as mulheres ganhavam aproximadamente 30% a menos do que os homens. II – É demonstrado no gráfico que não há variação na desigualdade salarial entre homens e mulheres nas regiões brasileiras. III – Embora as regiões Norte e Nordeste tenham apresentado valores de rendimento médio mais baixos, comparado com o resto do Brasil, foram as regiões que apresentaram as maiores proporções de rendimento das mulheres em relação aos homens. IV – A região Sul foi a que apresentou o melhor cenário em relação à igualdade salarial entre