O movimento "Rhodes must fall" que resultou na retirada do monumento dedicado a Cecil Rhodes da Universidade da Cidade do Cabo reflete a crescente conscientização e rejeição em relação aos legados coloniais e às práticas exploratórias do passado.
Cecil Rhodes, um magnata inglês que acumulou sua fortuna explorando o trabalho de negros em minas de diamantes na África, representa um período sombrio em que os europeus colonizaram terras estrangeiras, exploraram recursos e subjugaram populações nativas. A remoção do monumento simboliza a rejeição desse legado de opressão, exploração e desigualdade que ainda afeta as sociedades contemporâneas.
O comentário de Masixole Mlandu sobre como o legado de Rhodes perpetua sentimentos de inferioridade, privação e desconexão entre os povos colonizados ressalta a importância de reconhecer e confrontar as injustiças históricas para promover a reconciliação, a justiça social e a valorização da identidade cultural dos povos oprimidos. Esse movimento representa uma busca por justiça, memória e reparação em um contexto pós-colonial em que as narrativas dominantes estão sendo questionadas e reavaliadas.
