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A crítica ao conceito de consciência na filosofia contemporânea é caracterizada por várias abordagens que questionam e revisam as concepções tradicionais. Primeiramente, filósofos como Michel Foucault e Jacques Derrida desafiam a ideia de uma consciência unificada e transparente, propondo que ela é fragmentada e influenciada por estruturas de poder e linguagem. Em segundo lugar, a fenomenologia, com figuras como Maurice Merleau-Ponty, enfatiza a importância do corpo e da percepção sensorial na formação da consciência, contrariando a visão cartesiana de uma mente separada do corpo. Além disso, a psicologia e as neurociências introduzem perspectivas que veem a consciência como um fenômeno emergente do funcionamento cerebral, questionando a sua natureza subjetiva e introspectiva. A crítica pós-moderna, por sua vez, desconfia das narrativas universais e sugere que a consciência é construída social e historicamente. Essas abordagens coletivamente redefinem o entendimento da consciência, considerando-a como um conceito complexo, multifacetado e profundamente influenciado por fatores externos e internos.